Confesso
São minhas as pedras e o rio.
As flores, as folhagens, as mudas.
Crisântemos, ipês, dálias,
Samambaias, avencas, antúrios.
Paisagem da minha rua.
Rua já esquecida.
Confesso
São meus os móveis e a casa.
Gatos, livros, enfeites.
Filhos, falhas, fendas.
Riso, choro, alegria.
Paisagem da minha vida
Vida hoje vivida.
é a biblioteca da tua casa? Quero passar um dia nela cutindo essa paisagem que tbém é minha vida!
ResponderExcluirnão,é do google imagem, mas tenho um gato igualzinho,aliás, tenho quatro gatos. E todos perambulam pela bibilioteca. Maravilha, espero que passe muitos dias pra aproveitar (mos)bem.
ResponderExcluirbjão
[inventários lícitos, os da vida confessados]
ResponderExcluirum imenso abraço, Sueli
LB
arejar a mente, confessar!
ResponderExcluir(ainda que só os lícitos) :o)
um imenso abraço, Leonardo.
E desde que as tenha nos revelado, Sueli, sua paisagem se torna nossa também, nesse quadro versificado, que nos adentra os olhos, admirados!
ResponderExcluirBjos
arejar a mente,(confessar)
ResponderExcluirum forte abraço ,Leonardo
obrigada,Isabel. Belíssimo comentário poético.
ResponderExcluirnossa paisagem,agora. E isso é o melhor!
forte abraço
Nosso amado inventário: nossas coisas, nossos universos!
ResponderExcluirBom demais,gostei.
Beijos
Neusa
obrigada,Neusa. Sempre bom um balanço,né? :o)
ResponderExcluirbjus
sueli
Senti uma coisa boa ao ler Sú! Confesso: Ok! Confesso que senti mesmooo...bj
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