Quando nasci um anjo esbelto,
desses que tocam trombeta, anunciou:
vai carregar bandeira.
Cargo muito pesado pra mulher,
essa espécie ainda envergonhada.
Aceito os subterfúgios que me cabem,
sem precisar mentir.
Não sou tão feia que não possa casar,
acho o Rio de Janeiro uma beleza e
ora sim, ora não , acredito em parto sem dor.
Mas o que sinto escrevo. Cumpro a sina.
Inauguro linhagens, fundo reinos
-dor não é amargura.
Minha tristeza não tem pedigree,
já a minha vontade de alegria.
sua raiz vai ao meu mil avô.
Vai ser coxo na vida é maldição pra homem.
Mulher é desdobrável. Eu sou.
Adélia Prado
OI SUELI!
ResponderExcluirFOSTE AO MEU BLOG E NÃO CONSEGUISTE ME SEGUIR,VIM
AQUI E VOU T SEGUIR PARA VOLTARES A ME VISITAR.
PARABÉNS PELO NOSSO DIA!
LINDO TEXTO.
ABRÇS
Zilanicelia.blogspot.com
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Obrigada, Zilani.
ResponderExcluirVoltarei com o maior prazer, querida.
abraços.
Gratíssima, Amanda.
ResponderExcluirVou lá no seu blog, "te seguir", agora mesmo.
abraços