Hoje quero me desgrugar da sombra.
Que nada me siga;
Arrancar da alma a sina maldita,
de amar sem medida.
A loucura desdenha de mim.
Ah alma maldita!
Que pacto fez com o absurdo?
Cala-te!
Não me chame!
O que?
Não te ouço.
Tenho medo!
Eu tenho medo.
Me tira daqui que não sei voltar.
Do verde não sei o que é o azul.
Me botou cativa.
Estocolmo.
Vai devagarinho.
Que tenho que aprender a andar sozinha...
Não ria enquanto escoro pelas paredes.
Recolhe os cacos do chão.
Descansa seu peso na rede.
E espere que eu durma.
Não faz barulho.
Me embala em sussuros.
Vela meu sono.
Que dia eu acordo gente grande.
Poema postado pelo queridíssimo Evandro Gastaldo no "escritoslinguagemnocorpo", mas o "Escritos" , é uma Oficina de Literatura on-line com direcionamento específico. Carinhosamente excluí de lá, e aí está :o)
Ei Flor não tinha visto....
ResponderExcluirQue delícia obrigada...
bjão
Katia, fiz uma explicaçõzinha :o),nota de rodape sobre a postagem, tb te enviei um e-mail, não sei se viu, com outras explicações. Agradeça também ao Evandro, que me possibilitou a postagem, adorei!
ResponderExcluirbjus